BASTA! 12 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA


LEI MARIA DA PENHA 12 ANOS










É PRECISO QUEBRAR O SILÊNCIO E QUANTO ANTES MELHOR.


Lei Maria da Penha completa 12 anos e média diária de denúncias cresce.

No aniversário da lei, autoridades alertam para a necessidade de vítimas denunciarem agressores desde o primeiro abuso e conclamam testemunhas a ajudar.


Doze anos de proteção ampliada, mais denúncias e mais conscientização.

O aniversário da Lei Maria da Penha – sancionada em 7 de agosto de 2006 e reforçada em 2015 pela Lei do Feminicídio – representou avanços no combate à violência doméstica e de gênero. Mas as marcas negativas teimam em chamar mais a atenção para a data.

Todos os dias mulheres são  Massacradas e sofrem,   muitas acoadas  e sem coragem  para denunciar.
A falta de coragem porque algumas não conseguem se ver enfrentando a vida e sendo livres e bem sucedidas profissionalmente.

Torna-se um círculo vicioso , permanecem em relacionamentos que já sinalizam a desgraça e mesmo assim , o MEDO as faz refém .
É    necessário muita coragem , para ter a iniciativa de denunciar e reagir a tamanha  infelicidade.

A ultima  VÍTIMA que  foi divulgada o caso da advogada Tatiane chocou a todos nós,   os  registros   mostram o corpo da advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, que antes de morrer ao cair do prédio em que morava, em Guarapuava (PR), foi agredida por mais de 20 minutos pelo ex-companheiro Luís Felipe Manvalier, de 32, sem que ninguém denunciasse.

Marcas como as sofridas pela cabeleireira Tatiane Rodrigues da Silva, de 30 anos, morta a facadas na madrugada de ontem em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em crime atribuído ao ex-namorado, Hamilton Ezequiel da Silva, de 33, que já havia ficado 60 dias preso por agredi-la.

Tantos  outros casos, que evidenciam que a violência contra a mulher não faz distinção de profissão ou extrato social.

 E vem crescendo, absurdamente, apesar do cerco da legislação.


O índice registrados  subiu em relação aos anos anteriores.



Embora os dados apontem maior disposição das vítimas para denunciar, conscientizar mulheres que são vítimas de agressões em relacionamentos abusivos ainda é uma tarefa desafiadora.



“O desafio é, individualmente, cada mulher enxergar a violência, para se fortalecer e romper com esse quadro”
.




  A mulher tem que interromper esse ciclo desde a primeira violência”, adverte.



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